domingo, 29 de maio de 2011

O que dirá quando encontrar-se com Jesus?

Suponhamos que o Senhor volte hoje e Ele te faça a seguinte pergunta: Porque eu deveria te deixar entrar no paraíso?
Você então começa a responder:

Eu me acho um excelente cidadão. Sou bom pai de família, bom esposo. Trabalho arduamente para sustentar a minha família. Dou boa educação para meus filhos, faço questão que tenham um bom estudo. Vamos aos domingos na igreja. Assentamo-nos, assistimos ao culto, cantamos. Ouvimos as boas palavras do pastor, gostamos dos hinos, nos sentimos bem quando vamos à igreja.

Quando há ações de caridade participamos sempre com alguma coisa. Ensino os meus filhos a ajudarem os mais necessitados, a dar esmolas e serem bons cidadãos que não infringem a lei, não roubem, não bebam, não façam falcatruas para obter um dinheirinho, pois precisamos fazer isso com o suor de nosso rosto, de nosso trabalho.

Sempre que possível pregamos o evangelho para as pessoas, expulsamos os demônios, somos fervorosos quando falamos em línguas estranhas. Vez por outra até mesmo fazemos alguns milagres, como aquela vez que a mulher que estava com dor de cabeça ficou curada naquele momento. Como aquela outra que estava com problemas de coluna, oramos e a dor foi embora. Algumas vezes também realizamos profecias, revelamos o que estava acontecendo na vida daquele casal que estava se separando e vimos que era macumba que tinham feito para eles.

Então, em um súbito lampejo de consciência, você se lembra de um texto que Jesus disse quando esteve na terra:

Mateus 7.22 Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?

Daí o Senhor Jesus lhe responde: ...nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade. Mateus 7.23
...Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Mateus 25.41

O que estou fazendo aqui?

Quantos comentários, críticas já ouvi a meu respeito e também a respeito de minha esposa, sobre o que estamos fazendo aqui, no interior do Pará. O que faço aqui em um lugar onde a lei é opcional para os governantes, para a polícia, e também para o judiciário, a menos que se queira mostrar serviço, ou quando são cobrados. Aqui não existe lei do silêncio, não existe policiamento à noite. Quando ligamos para o telefone no plantão 190, ou para o número do telefone fixo da PM, é desligado na nossa cara, principalmente se a ligação é entre 00:00 e seis da manhã. Afinal de contas o plantonista tem de dormir, não é mesmo?
O que estou fazendo em um lugar onde a internet é precária, o telefone só funciona quando quer? Não se tem transporte urbano de qualidade, apenas alguns poucos circulam por aí deixando, por vezes, pedaços de suas latarias quando se atolam em poças que facilmente uma criança poderia morrer afogada, ou melhor, atolada. Ou o que se diria da carne comercializada nos açougues? Todo mundo afirma que vem de um matadouro legalizado, mas é sempre longe de alguém que possa ir lá conferir. Pois também não há controle do Ministério da Fazenda nestas carnes, pois não existe o carimbo de fiscalização nelas.
O que estou fazendo aqui se possuo graduação e tenho condições e vontade de buscar outras titulações de pós, e na cidade, o máximo que existe são cursos de faculdades oportuneiras, no muito cursos de licenciatura da federal e em regime modular intensivo? Também perguntaram sobre a educação de meus filhos e me acusaram de estar negando a eles uma educação de qualidade, uma educação que lhes dê um futuro melhor, uma educação que não lhes seja tolhida a faculdade de desenvolverem-se intelectualmente com toda a possibilidade natural que possuem. Pois o que dizer de um lugar onde se ensina a escrever galinha com lh - galhinha; ou que se corrige o exercício do meu filho dizendo que a palavra é trissílabas por que tem três sílabas. Ou seja, o adjetivo concorda não com o substantivo, mas com o seu número de sílabas. Estas e outras aberrações.
O que estou fazendo aqui, em um lugar que nem mesmo existe uma especialidade médica? Que de tempos em tempos, vem um especialista e faz a consulta, ou a cirurgia em um batalhão de pessoas de uma única vez como se fossem gado sendo vacinados em uma única época do ano. Não só isso, mas o que estou fazendo em um lugar onde só há uma única clínica de atendimento e que não há uma preocupação severa quanto à higiene e até mesmo noção básica de como se transmite doenças. Como no dia em que fui até lá, ver se um pequeno corte causado por uma tesoura necessitaria de pontos. A enfermeira simplesmente tomou a seringa com anestesia e com a mesma a agulha que a outra tinha acabado de injetar em um rapaz na maca ao lado, sem pestanejar, e não acreditei quando ela fez isso, me espetou com a mesma agulha.
O que estou fazendo aqui, se tenho parentes e amigos queridos, saudosos em minha cidade natal e que eu teria a chance de fazer o mesmo que faço aqui, ou pelo menos em uma cidade mais próxima que não impossibilitaria de vê-los com mais frequência? O que estou fazendo aqui se nem mesmo posso ir ao enterro de parentes queridos que já se foram durante o tempo que aqui estou? O que faço aqui se não posso cuidar mesmo daqueles que são meus? O que estou aqui se meus filhos são insultados e ridicularizados por que são filhos de pastor, ou por que não possuem a mesma falta de educação que as outras crianças possuem e são fruto da negligência de seus pais?
Falando francamente. Existem momentos, lampejos de fraqueza, em que eu me faço a mesma pergunta e penso, “vou voltar”. São nestes momentos é que mesmo sabendo a resposta ela não me conforta, afinal sou ser humano, sou falho. Mas em outros momentos, tais como esse, percebo nitidamente a mão de Deus me guiando e me sustentando aqui nesse lugar, que nunca tinha ouvido falar e que foi difícil encontrar um mapa para localizá-lo. Percebo nitidamente olhando para trás na minha história, e vejo como Deus traçou e aplainou todo o caminho para que aqui eu chegasse. Vejo também nesse passado, como Deus cuidou de minha saúde e de minha família para que aqui estivéssemos. No retrovisor da história percebo claramente Deu s me sustentando desde pequeno até mesmo naqueles dias em que pensávamos que não iríamos jantar ou almoçar, ou tomar o café da manhã, ou os três e Deus na sua divina providência nunca permitiu que nada nos faltasse. Vejo claramente vários momentos em que a minha vida foi posta em risco em acidentes que foram evitados, acidentes que foram minimizados e que oportunizaram a minha chegada aqui, tudo já embarcado pela providência divina.
Começo a olhar para esse lugar, onde Deus caprichou na exuberância da natureza, onde a lei é falha, mas também há tranquilidade para se criar os filhos mesmo diante de adversidades. Olho para este lugar e vejo um povo carente de conhecimento da Palavra de Deus, e não falo de um conhecimento da Palavra esdrúxulo como se vê por aqui, completamente distorcida, acrescentada, ou diminuída. Mas existem também vários momentos em que não há qualquer dúvida no coração, momentos em que me sinto completamente realizado: são os momentos em que estou evangelizando, ou os momentos em que estou expondo a Palavra de Deus e ambos se confundem. São nestes momentos que cumpro a minha vocação e que sei estar apenas fazendo o que deveria aliás, o que todo crente deveria. É aqui o meu lugar! No centro da vocação de Deus para minha vida. E sei que um dia todas estas privações e vergonhas em que eu e minha família passamos por estarmos aqui não serão esquecidas, pelo contrário, recompensadas. Pois o Senhor mesmo disse: “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. (Mateus 16:24). E espero sinceramente que se um dia eu sair daqui, não seja por estes momentos de fraqueza, mas seja no momento em que tenhamos a plena certeza de que também estaremos indo conforme a Soberana e irresistível vontade de Deus para nossa vida.

Que Deus nos abençoe ricamente.

sábado, 28 de maio de 2011

A salvação é de graça?

Há quem já dizia que “Jesus Cristo é o caminho e o bispo Edir Macedo o pedágio”. Esse é um trocadilho que se identifica muito bem com o a prática da igreja Católica que causou a revolta de Martinho Lutero. A venda de indulgências nada mais era do que o pedágio para salvação das almas que permaneciam na invenção chamada de purgatório. Se as almas já tivessem no inferno, não teria solução, mas se houvesse um lugar chamado purgatório, um lugar de transição, seria mais fácil. Tal doutrina da igreja Católica deturpava o legítimo direito de quem realmente pode de conceder a salvação aos seres humanos.

Desde 1517, quando Lutero escreveu suas 95 teses, alguma coisa mudou? Apesar de toda a luta da Reforma Protestante, em querer reverter este quadro, o mundo continua o mesmo. Nascem e morrem gerações e as ideias e heresias continuam as mesmas. Mudam de roupa, tomam uma nova cara, passam uma maquiagem, mas a podridão das ideias continua a mesma. Como Jesus afirmou sobre os fariseus, chamando-os de túmulos pintados, assim são as heresias que perambulam pelo mundo afora desde os tempos antigos. Um dos maiores sábios, senão o maior deles que já pisou nesta terra (afora Cristo), já dizia: “O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do sol.” (Eclesiastes 1:9).

A angústia que sempre toca o coração humano de alguma forma ela precisa ser saciada, apagada, aplacada, ou pelo menos despistada. Dai o ser humano se apega ao material, ou nega a existência de Deus, ou aceita que através de rituais seus problemas serão resolvidos, ou ainda se enterra em seu trabalho, ou se enterra literalmente entregando-se às drogas ou cometendo o suicídio. Na verdade todos estes comportamentos são reflexos da mesma e única realidade de todos: nada destas coisas trás descanso ao coração aflito do ser humano que não sabe para onde ir, em quem descansar, o que acontecerá após a morte, ou se é só esta vida mesmo que existe. Tudo isso causa angústia e terror à mente do ser humano que é frágil e só sabe reconhecer isso na hora da morte, ou quando ela é uma realidade bem próxima.

O coração do ser humano não foi preparado para este tipo de coisa, daí a sua fragilidade se mostrando nestes momentos ruidosos, desconcertantes ou inesperados da vida o quão frágil se é. Alguns, pela experiência, já se controlam mais do que outros, contudo, quando a morte é uma possibilidade bem próxima, costuma-se clamar: “Ai, meu Deus!”. Um súbito deslize clamando pela salvação. Não há escapatória para tal reação ela é evidente e todos sabem muito bem disso. Ao contrário dos incrédulos, a própria cristandade que assumiu o nome de evangélicos, dizem: a salvação não é como a igreja Católica prega: penitência, batismo, boas obras, ser membro da igreja, enfim tudo o que o ser humano puder realizar e que a igreja diz que leva a salvação, mas é de graça, Cristo te dá de graça. Estão certos nisso também?

Precisamos saber que existe uma grande, aliás, infinita diferença entre a salvação ser de graça, ou ser pela graça. Paulo quando escreve à igreja em Éfeso afirma em 2.8 que somos “salvos pela graça” e não de graça. De graça é aquilo que não teve preço algum; de graça é o que não é vendido; de graça é aquilo que não nos custa nada! Bem, neste ponto de vista de fato a salvação não nos custa nada, mas nem por isso podemos afirmar que a salvação é de graça, pois ela teve um preço muito alto. Custou a morte de Deus, o Filho, na cruz. E isso é algo que ninguém pode comprar, mas para Ele custou e muito!

1 Coríntios 7:23 Por preço fostes comprados; não vos torneis escravos de homens.
I Pedro 1.18-19 sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo,

Agora, você que compreende esta mensagem, também deve compreender esta:

1 Coríntios 6:20 Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Pastora? Pastorado Feminino?

É muito popular em nossos dias ouvirmos esta expressão: “Pastora fulana”. A aceitação de tal expressão tem sido feita de forma passiva pela maioria dos crentes, mas o que tem a Bíblia a dizer sobre isso? Primeiramente o termo pastora foi cunhado recentemente. Nunca na história da igreja cristã, nos demos conta de tal termo existir, muito menos de haver quem o usasse rogando para si tal função dentro da igreja cristã. Em nenhum lugar da Bíblia se vê tal coisa. Machismo? Absolutamente não! Apenas não posso fingir de morto e permitir que mudem o que está escrito na Palavra de Deus de forma pacífica.
Mesmo na história do povo de Israel, nunca se ouviu o termo sacerdotisa, o que não é o mesmo que profetisa. Pelo contrário, somente nas nações pagãs é que sempre houve e sempre haverá tal título para as mulheres que se destacam na celebração do culto ao seu deus pagão. Precisamos ter em mente que o culto celebrado a Deus no AT tem os mesmos princípios do culto estabelecido para os nossos dias. Digo princípios e não nuances da Lei sendo eles: ritual, civil e moral. Mas um era o responsável pelo culto solene a Deus, a chamada santa assembleia, e este não era outro senão a figura do sacerdote, que sempre foi um homem, nunca uma mulher.
O nuance do ritual do AT foi extinto, isso é claro, mas o princípio de se dirigir esse culto nos dias de hoje por uma pastora, isso é uma tremenda metamorfose do princípio elementar do culto solene a Deus que deveria ser feito por um homem, neste caso, hoje um pastor devidamente ordenado por imposição de mãos do presbitério. 1 Timóteo 4:14 Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com a imposição das mãos do presbitério.
Quando os apóstolos falam de quem deveria dirigir e ensinar a igreja, em nenhum momento, em nenhum dos textos sagrados encontramos qualquer dos títulos usados por esses no gênero feminino, sempre no masculino. Ao contrário disso, Paulo é bem claro quanto ao comportamento da mulher na igreja, isso não tem o que discutir: 1 Coríntios 14:34 conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina.
A determinação de Paulo para a igreja de Corinto passou pelo problema que era vivido naquela igreja, qual problema? Movimento feminino que se levantou contra a supremacia masculina no tocante à condução do culto. Quando ele fala em I Co 11 sobre o uso do véu, não era o véu o problema em si mesmo, mas por causa do símbolo que ele representava. Ele representava a submissão da mulher ao marido, ou ao homem que lhe fosse responsável. Naquele tempo usava-se o véu como símbolo dessa submissão. Quando a mulher não o usava era considerada duas coisas: prostituta (que não estava submissa a nenhum homem) , ou viúva (que também não estava, agora, submissa a um homem). Para não serem as viúvas confundidas com as prostitutas rapavam a cabeça, por isso o conselho de Paulo que se não quisessem usar o véu, que rapassem a cabeça, do contrário se fosse vergonhoso, então que usassem o véu. Isso não quer dizer que as mulheres tivessem que usar o véu hoje, como Paulo mesmo disse no texto, o símbolo desta submissão era o véu, e era um costume da igreja naquele tempo. Esse costume do véu não o temos, mas isso não nos dá o direito, nem às mulheres de abandonarem o princípio da submissão.
Em debate televisionado, pela Rede Super de Televisão, entre o reverendo Ludgero Bonilha, reverendo Rev. Valdir Carvalho, uma pastora e um Padre sobre ordenação feminina em que todos, exceto reverendo rev. Ludgero, eram a favor de ordenação feminina incluindo o reverendo Valdir que é um dos maiores especialistas em línguas originais do país, ocorreu o seguinte fato: A certa altura do debate, reverendo Valdir declarou o seguinte: “Se tentarmos analisar base para ordenação feminina nas Escrituras, não a encontraremos em lugar algum. Contudo o Espírito Santo há de nos dar novas luzes”. Este ponto é totalmente estranho ao princípio de infabilidade e suficiência da Escritura. A Bíblia tornou-se um livro adicional às revelações. Ou será que existem outras Bíblias sendo inspiradas diretamente por Deus e estão deixando de serem editadas? Se uma contradiz a outra, a mais recente é que vale?
O mesmo princípio percebe-se em religiões e seitas oriundas do cristianismo. As Testemunhas de Jeová alteraram os textos sagrados dizendo que estão incorretas certas traduções a fim de dar suporte às suas doutrinas. Joseph Smith, recebeu revelações, o lívro de Mórmon, diretamente de um anjo a fim de concertar o que a Escritura sofreu de distorção durante a história da igreja. Os Espíritas aceitam a Escritura somente em parte, pois a última revelação de Deus foi dada a Alan Kardec, que transcreveu o Evangelho Segundo o Espiritismo. O Islã tem o Alcorão, A Bíblia e outros como sendo os livros sagrados. Mas prevalece o Alcorão como sendo o primordial, que Maomé o recebeu para corrigir as distorções ocorridas na Escritura ao longo do tempo. Vê-se que o princípio em todos estes casos, bem como nos movimentos modernos já trabalhados são explicitamente idênticos. A Bíblia não é mais suficiente e inerrante, precisa-se de complemento, ou melhor, em alguns casos complementos.

Sincretismo Feminista

Nesta Terceira Onda surge também o sincretismo feminista. Na década de 60 surge um estreitamento entre o movimento feminista secular e o cristão.
E o que era válido começando por querer anular diferenças entre homens e mulheres no tocante aos direitos civis, torna-se agora a luta pelo direito de definir-se a si mesma, a sociedade e a Deus, visto que a Bíblia fora escrita por homens. Deus, sociedade e a própria mulher, foram definidos por homens. O movimento então diz: "Nós temos o direito de nos definirmos, direito de definirmos a sociedade, e mais que isso podemos e devemos definir a Deus. Os movimentos feministas secular e religioso passam a caminhar lado a lado. O religioso absorve o secular, e o que era secular se torna religioso. Tal qual Acaz que traz um novo altar para o templo.
A luta pela igualdade dos sexos é vista com bons olhos, e deve, mas esta visão é passada para dentro da igreja sem se avaliar as conseqüências e sua validade no tocante a certos aspectos. A luta para ordenação de mulheres se torna um hábito da igreja atual, sem se avaliar sua validade escriturística, caso seja este o crivo de avaliação destas pessoas. Muitos líderes da igreja aderem ao movimento simplesmente para manter uma política de boa vizinhança. Estes se apegaram a Bíblia para provar a validade da ordenação feminina, levando em consideração de que os Pais haviam sido influenciados pela sociedade machista de suas épocas. Contudo, a base que os levaria para sustentar a ordenação feminina, não a encontraram, mesmo depois de minucioso estudo. Como o próprio rev. Valdir afirmou no programa de TV. A saída então, seria reescrever a Palavra, a partir de uma tradução já feita, agora com uma linguagem politicamente correta, buscando anular as diferenças entre homem e mulher.
Lançaram mão do texto de Gálatas 3.28 para ser o crivo pelo qual todos os outros textos da Escritura que tratam a cerca das diferenças entre homens e mulheres, denominando-o de Crux Interpretum . Com isso “Elas decidiram buscar a androginia na Igreja indo rumo à ordenação de mulheres, destruindo a estrutura de papéis no casamento”. Qual a diferença entre o que elas fizeram e o conceito que o grupo do Kansas tem com relação a Palavra, ou com o que rev. Valdir declarou em público? Ou ainda, com relação as seitas oriundas do cristianismo? Qual a diferença entre alterar as Escrituras mutilando os textos e anular, ou suplantar, ou equiparar os textos, ou as revelações sob o pretexto de novas direções dadas pelo “Espírito” mesmo que a Palavra não ratifique? Esquece-se claramente da Palavra. Era o que temia o apóstolo Paulo:
"...Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos e se apartem da simplicidade e da pureza que há em Cristo. (II Co 11.3). Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema. (Gl 1.8)"

A luta pela derrota do cristianismo
Muitos distorcem e lutam intencionalmente fazendo com que o evangelho seja ridicularizado e destruído. Como o movimento feminista queria redefinir tudo, Deus não ficou de fora. Naomi Goldemberg, teóloga judia feminista, disse que a essência do evangelho nesta Terceira Onda seria profundamente mudada, como ela mesma expressa:
"O movimento feminista na cultura ocidental está unido à lenta execução de Cristo e Yahweh. Contudo muito poucas mulheres e homens que agora trabalham pela igualdade sexual de dentro do Cristianismo e Judaísmo entendem a dimensão de sua heresia."

Esta declaração de Goldemberg esclarece algumas coisas, como por exemplo, a tendência do movimento feminista que por muitos anos tem aparentado simplesmente um movimento com tendências sociais. Ë muito mais que isso, é uma luta pela destruição do cristianismo tal qual se conhece, e muitos homens e mulheres cristãs, inclusive líderes estão defendendo a igualdade dos sexos no tocante aos princípios bíblicos para ordenação feminina, sem o conhecimento profundo da causa. O que Goldenberg disse em outras palavras é que líderes da igreja cristã estão trabalhando em defesa da ordenação feminina sem saber que isso será a própria ruína da cristandade.

terça-feira, 17 de maio de 2011

O incentivo à mera felicidade e realizações humanas não passam de um incentivo à pobreza, quando muito à mediocridade espiritual.

Qual o seu conceito de felicidade? O que, ou, quais são as coisas que realmente te deixam feliz? Uma tarde de compras no shopping? Um carro, ou melhor ainda, quem sabe um carro zero? E pra quem pode quem sabe aquele carrão zero? Um aparelho de som de última geração? Uma casa com piscina? Posso estar falando também daqueles que buscam a educação formal dos filhos, colocando-os em uma excelente escola, a melhor que puder, ou a melhor faculdade. Dar uma boa formação aos filhos é uma excelente coisa a se fazer, não discordo. Há de se perceber que posso estar tentando apenas levantar um contraste entre o material e o espiritual, quem sabe?

Mas determinar a finalidade da vida como sendo apenas estas coisas é simplesmente muito fútil. Fútil no sentido de que a busca por estas realizações vão descambar todas elas naquilo que é simplesmente material, ou naquilo que muitos determinam pelo sentimento, como sendo a verdadeira felicidade, ou seja a felicidade se torna subjetiva. Felicidade não é outra coisa a não um estado de espírito, com todas as letras. E tenta-se satisfazer ao espírito com coisas materiais, ou carnais que, enfim, é matéria do mesmo modo que as outras coisas. Tornam-se fúteis também no sentido de que quando se morre, nada se leva daqui, nem mesmo o seu nome. Daí surge uma profunda divergência entre a felicidade carnal, e a felicidade verdadeira que é um estado de espírito. E como o Ser Supremo, o Deus único e verdadeiro é Espírito, e não somos nós, a verdadeira felicidade é objetiva e não subjetiva. Mas quem está qualificado para aceitar isso?

Vendo desta forma, a felicidade como sendo algo espiritual, muitas pessoas do nosso tempo estão se aprofundando e resgatando filosofia antiga chamada de hedonismo, que por si mesma é extremamente carnal. A satisfação pessoal a qualquer preço. A busca por esta satisfação em muitas vidas se torna a razão de viver. Em outras palavras, os meios para se alcançar a felicidade carnal não importa, o que se importa é consegui-la.

Não é a toa que vemos dezenas de depoimentos de homossexuais afirmando que são extremamente felizes. E de fato devem ser mesmo, uma vez que medem a sua felicidade pela matéria e não pelo espírito. Se bem que, de outro ângulo, podem ser felizes sim espiritualmente, explicarei.

A Bíblia nos conta que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança e que com a queda de Adão no paraíso essa imagem se tornou corrompida, decaída. Mas aprouve a Deus escrever toda a sua vontade para a raça humana, seu plano para ela e inclusive o fim de toda a história, esta escrita chamamos de Bíblia Sagrada. Antes da queda, o prazer do homem consistia em satisfazer a vontade de Deus. Mas, depois da queda, o homem só quer saber de buscar a sua própria vontade. Quando uso a palavra queda, quero inclusive dizer sobre a questão da felicidade. Antes a felicidade era algo sublime e totalmente espiritual, contudo no nível que Deus havia criado e dado ao homem. Mas após a queda, literalmente a felicidade do homem caiu do status anteriormente estabelecido por Deus, espiritual, para o status que o próprio homem estabeleceu, o carnal, influenciado pelo Diabo.

Nisso vemos que a felicidade de um homossexual, ou de qualquer outra pessoa que não conhece a verdade revelada de Deus na Bíblia e/ou não a aceita como regra de fé e prática, é estabelecida no seu nível espiritual que consiste em satisfazer a própria carne, ou seja, aquém da mediocridade. Pois se estivesse buscando a vontade de Deus para sua vida, seu conceito de felicidade não partiria de si mesmo (do ser humano), mas do próprio Deus que está muito acima do medíocre conceito humano. É por esta razão que o apóstolo Paulo afirmou: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória. Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.” (Colossenses 3.1-6)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O seu comportamento sexual é reflexo da sua vida espiritual

Estar ou não conectado com a atual onda seja usando o termo homofóbico, ou usando o termo homossexual, de um lado e de outro em quase cem por cento dos casos não reconhecem que o seu próprio comportamento sexual depende em todas as instâncias, de quem você é espiritualmente.
A Bíblia nos relata que desde o início Deus fez homem e mulher, tendo essa a função de mãe, além de parceira ideal do homem. (Gênesis 1.27-28; 2.18). No primeiro casamento e este celebrado pelo próprio Deus, afirmou-se “e se unirá o homem à sua mulher tornando-se os dois uma só carne...” (Gênesis 2.24). Desde o começo Deus estabelece que a união entre um homem e uma mulher não seria simplesmente uma união consensual onde o relacionamento se basearia simplesmente na conversa, na amizade, mas já estabeleceu que o sexo entre marido e mulher (sendo homem e mulher) era algo normal e que deveria ser feito.
Paulo ao falar sobre o casamento afetado pelo pecado do adultério explica que quando um homem se une a uma mulher, não sendo ela sua mulher, seria pecado. Mas a forma como ele o faz, ele o faz da mesma maneira que é dito nesse texto de Gênesis citado acima. 1 Coríntios 6:16 Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne. Tal ato se torna em pecado uma vez que o homem que deveria relacionar-se sexualmente apenas com a sua esposa, ultrapassa esse limite relacionando-se com outra que não a sua mulher. Pois o homem havia sido feito para sua esposa e vice versa. Todo pecado é exatamente a transgressão dos limites morais estabelecidos por Deus tendo como base a própria e perfeita moral divina. Deus estabeleceu os limites morais para o homem e a sua transgressão é pecado.
Nos tempos antigos, posteriores a Adão, a transgressão pelos limites sexuais dados por Deus já foram transgredidos por descendentes próximos a ele. Lameque o quinto na descendência de Caim, nos diz o texto “...Lameque tomou para si duas esposas:” (Gênesis 4.19). Uma grave distorção do que Deus havia feito no princípio. Como destaquei no texto acima na celebração do casamento de Adão e Eva, o texto nos diz que o homem se unirá a sua mulher não é dito que o homem se uniria às suas mulheres, mas apenas a uma. Aqui também podemos afirmar que Deus não abriu a possibilidade de unir o homem ao seu homem.
O pecado havia sido grande em Caim, por matar a seu irmão Abel, e tornou-se ainda maior na sua descendência, em Lameque, pois ele, além de polígamo também foi assassino não de uma pessoa como seu antecessor Caim, mas de duas pessoas. E ainda por cima zombou da maldição de Deus sobre Caim, como se pode ver nos versículos seguintes a Gênesis 4.19.
A decadência da humanidade continuou de vento em popa. A partir de Gênesis 4 vemos uma clara divisão entre dois tipos de seres humanos: aqueles que continuavam a servir a Deus e aqueles que o abandonaram de vez. À medida que avançamos na leitura de Gênesis, começa-se a dar um maior destaque naqueles que resolveram servir a Deus. Ao ponto de Deus mostrar sua escolha limitada a uma descendência, a de Jacó. Apesar de Deus ter estabelecido limites quanto ao casamento logo no Éden, alguns destes servos de Deus caíram em pecado, o mesmo que caiu Lameque, tendo mais de uma esposa até mesmo assassino, como Moisés, mas nenhum deles se tornou homossexual.
Mas no restante da humanidade durante todo este tempo, vemos nas mais diversas culturas que não tinham o conhecimento da revelação divina, aqueles a quem podemos chamar de pagãos, tendo como origem de sua religião algo produzido pelo próprio homem, com suas tradições, sem exceção, a homossexualidade, a sodomia e até mesmo a pedofilia e o pansexualismo (sexo com qualquer um, até mesmo animais), eram comportamentos morais considerados normais por aquela cultura. Temos alguns exemplos na Bíblia tais como Sodoma e Gomorra. De Sodoma é que vem o termo sodomita. Destas cidades só sobrou cinzas pelo juízo divino que veio sobre ela por causa deste pecado e de outros. A Grécia como berço da filosofia, em seus escritos vemos todos os desvios sexuais estampados em seus escritos. Dentre outras dezenas de exemplos que podemos citar.
Tal assim chamada hoje “liberdade sexual” em toda a história não se vê em nenhum outro tipo de nação ou cultura que não fosse pagã. Jamais encontraremos tais coisas em momento algum da história em uma cultura verdadeiramente cristã. Mas alguém poderá objetar que cultura cristã só chegou a existência depois da morte de Cristo. Afirmo que ela só assumiu tal nome, depois da morte de Cristo, mas ela sempre existiu desde o dia em que Deus afirmou para Satanás no jardim do Éden que um descendente da mulher haveria de vir para lhe pisar a cabeça, em outras palavras, destruir as suas obras, das quais a pior delas foi influenciar a humanidade a tal ponto de a morte passar a fazer parte da vida humana. (Gênesis 3.15 e Apocalipse 12:9 cf 1 Coríntios 15:26). Há um padrão estabelecido aqui. Quanto mais se conhece profundamente a Palavra de Deus, mas o ser humano se afasta do paganismo em todos os seus aspectos, inclusive na área sexual.
Mas uma pergunta devemos fazer. Já que está existindo hoje um retrocesso ao antigo paganismo, qual será o próximo passo dos militantes homossexuais? Legalizar a pedofilia?
Que Deus tenha misericórdia de nossas vidas. A perseguição está às nossas portas.